sexta-feira, 29 de abril de 2011

Musicais marcam presença no prêmio APTR

Ocorreu nesta segunda-feira, 25/04/11, no Teatro Carlos Gomes, a entrega do 5º prêmio da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR). A cerimônia foi marcada não apenas pela presença de inúmeras celebridades como Fernana Montenegro, Marco Nanini e Lilia Cabral, mas também pelo gênero musical entre os premiados. A própria homenageada da noite, Bibi Ferreira, brindou a plateia com sua interpretação de "Gota D'água", música tema do musical de Chico Buarque e Paulo Pontes, cujo título é o mesmo da canção. 
André Dias recebeu ainda o prêmio de melhor ator coadjuvante por "Era no Tempo do Rei", musical de Heloisa Seixas e Julia Romeu, dirigido por João Fonseca.
Entretanto não foram só musicais brasileiros que receberam o importante troféu. Marcelo Pies, figurinista de HAIR, musical dirigido por Charles Moeller e Claudio Botelho, também foi consagrado por seu impecável trabalho. Acompanhado de sua assistente Carol Lobato, Marcelo, que já fora homenageado com o Prêmio Shell no mês passado, subiu timidamente ao palco e agradeceu à Associação, a equipe de HAIR e aos diretores Moeller e Botelho. Confira abaixo a lista de todos os premiados da noite:


VENCEDORES

- CATEGORIA ESPECIAL
Cia Pequod, pelo trabalho desenvolvido para a realização do espetáculo Marina

- ILUMINAÇÃO
Renato Machado, por Marina, Senhora dos Afogados, Hamelin e Deus da Carnificina

- FIGURINO
Marcelo Pies, por Hair

- CENOGRAFIA
Daniela Thomas, por Pterodátilos

- DIREÇÃO
André Paes Leme, por Hamelin

- AUTOR
Rodrigo Nogueira, por Ponto de Fuga

- ATOR COADJUVANTE
André Dias, por Era no tempo do rei

- ATRIZ COADJUVANTE
Dani Barros, por Maria do Caritó e As Conchambranças de Quaderna

- ATOR PROTAGONISTA
Marco Nanini, por Pterodátilos

- ATRIZ PROTAGONISTA
Julia Lemmertz, por Deus da Carnificina

- ESPETÁCULO
Pterodátilos

- PRODUÇÃO
Fernando Libonati / Pequena Central por Pterodátilos

sábado, 23 de abril de 2011

Gypsy Brasil: há um ano atrás...


Há exatamente um ano estreava no Teatro Villa-Lobos mais um grande musical sob a direção de Charles Moeller e Claudio Botelho: Gypsy. O espetáculo, que estreou na Broadway na década de 50 e que  desde então já foi montado mais de cinco vezes, demorou quase 60 anos para chegar aos palcos brasileiros, mas quando chegou, veio com tudo. Com Adriana Garambone no papel-título e Totia Meireles como Mama Rose, a montagem brasileira contou com um elenco de 38 atores, 16 músicos e uma equipe de mais de cem pessoas.
Baseado na auto-biografia da stripper americana Gypsy Rose Lee, o musical conta a sua conturbada vida., desde a infância difícil, na qual Louise (o nome verdadeiro de Gypsy) e sua irmã June eram forçadas pela mãe a se apresentarem em shows do Vaudeville americano da década de 20, até o auge de sua carreira, quando Gypsy se tornou uma das strippers mais famosas e bem pagas do mundo. Com texto de Arthur Laurents, música de Jule Styne, letras de Stephen Sondheim e coreografias de Jerome Robbins, Gypsy  foi e é considerado até hoje pela crítica como o Hamlet dos musicais. Mama Rose, uma das personagens mais difíceis do teatro musical, e que foi interpretada por nomes como Ethel Merman, Bernadette Peters, Angela Lansburry e Patti LuPone, reúne características que só uma grande atriz daria conta de preservar: um gênio forte e agressivo, mas ao mesmo tempo cômico, um autoritarismo de dragão e canções dificílimas. Pelo papel, Totia Meileres foi indicada a inúmeros prêmios de melhor atriz como o Shell e o APTR de Teatro.
Sucesso de bilheteria e de público, o espetáculo ficou em cartaz por dois meses no Rio de Janeiro e três em São Paulo e encerrou sua temporada com um gostinho de "quero mais".
Veja abaixo vídeos do espetáculo, de entrevistas e dos bastidores deste grande sucesso:

                                   Estreia de Gypsy                                    
                       
                                                Quem é Mama Rose?                 
                                              Os rapazes de Gypsy
                                               Um truque - as vedetes de Gypsy
                                        
Fontes: site Moeller & Botelho; youtube.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Um Violinista no Telhado: Começa a venda de Ingressos


Começa hoje a venda de ingressos para o espetáculo "Um Violinista no Telhado", novo musical de Charles Moeller e Claudio Botelho, que estreia dia 20 de maio no Oi Casagrande, Rio de Janeiro.
O espetáculo conta a história de Tevye, um leiteiro de um vilarejo judeu encravado na Rússia Czarista. Pai de cinco filhas, o personagem encontra-se constantemente em conflito para sobreviver e honrar as tradições religiosas, já que enfrenta problemas tanto dentro – as filhas se rebelam contra os casamentos arranjados – quanto fora de casa, em uma época que ataques russos expulsariam milhões de judeus da região.
Baseado nos tradicionais contos judaicos de Sholem Aleichem, ‘Um Violinista no Telhado’ estreou na Broadway em 1964, com música de Jerry Bock e Sheldon Harnick e uma celebrada coreografia de Jerome Robbins. Na montagem original, Tevye foi vivido pelo consagrado Zero Mostel, tendo sido intepretado também por nomes como Alfred Molina e Topol em montagens posteriores. Quase meio século depois, o musical ganha nova versão brasileira a partir de 20 de maio, no palco do Oi Casa Grande. Fruto de uma parceria entre a Aventura Entretenimento e a Conteúdo Teatral, a superprodução reúne elenco de 40 atores liderado por José Mayer, que faz sua estreia no teatro musical.

Para maiores informações sobre a compra de ingressos acesse: www.ingresso.com

segunda-feira, 11 de abril de 2011

As Origens da Broadway

Assista a um compacto da palestra que o ator e pesquisador Claudio Erlichman deu ao elenco de "Um Violinista no Telhado", novo espetáculo de Charles Moeller e Claudio Botelho que estreia dia 20 de maio no Oi Casagrande. Em sua apresentação, Erlichman falou não apenas sobre o início da "Era de Ouro dos Musicais da Broadway", marcado por "Oklahoma", no qual as músicas passam a acrescentar dramaticidade à história e surgem as primeiras músicas-tema, mas também sobre os grandes sucessos da Broadway moderna.

Fonte: www.moellerbotelho.com.br
Vídeo: Edgar Duvivier

Bem-Vindo ao Mundo do Musical

Falar que o teatro musical surgiu no Brasil nos últimos vinte anos, com certeza é uma grande mentira. São inúmeros os exemplos que comprovariam o equívoco de tal afirmativa. O que não se pode deixar de notar, entretanto, é o impulso e o crescimento obtido pelo gênero nas últimas duas décadas. Quem achava que o Brasil não tinha patrocínio suficiente ou estrutura para comportar os luxuosos espetáculos da Broadway, se enganou. De fato, ainda faltam bons teatros no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, mas como todo bom brasileiro faz, adaptamo-nos ao que temos. Vamos observar com maior precisão:
Alguém que deseje assistir a um musical hoje em dia, no Eixo Rio-São Paulo, contará com pelo menos quatro alternativas de escolha (citarei exemplos somente para ilustrar: Fascinante Gerschwin - uma Revista Musical (RJ); Hair (RJ); Mamma Mia (SP); Evita (SP). Concomitantemente, outros dois musicais da Broadway já estão em processo de produção como "Um Violinista no Telhado" (produzido pela Aventura Entretenimento em parceria com a Conteúdo Teatral) e "As Bruxas de Eastwick" (pela T4F), espetáculos que contam até com vôo em cena. Através dessa riqueza e magia, os musicais conseguem algo que poucos outros espetáculos conseguem: atrair públicos variados, um dos principais fatores para o êxito do gênero em solo brasileiro. Tal fator, somado ao apreço que temos por tudo que é norte-americano, tem propiciado um intenso aumento nos inventimentos neste tipo de espetáculo. E a tendência é só aumentar.

Este blog, visa apresentar novidades sobre os musicais no Brasil e no mundo, mostrar curiosidades dos bastidores, gerar discussões e reviver importantes momentos do teatro musical em nosso país. Divirtam-se!