A primeira versão foi apresentada em 1971, no Teatro João Caetano (RJ), com um elenco de 41 nomes e 23 músicos. O musical fez grande sucesso no Rio na época, alcançando mais de 100 apresentações. Em seguida foi para São Paulo com modificações no elenco.
O elenco da primeira montagem brasileira. Ao centro, Ida Gomes, Oswaldo Loureiro, Maria Helena Dias e Fernando Reski
Encabeçando o elenco, Oswaldo Loureiro no papel de Tevye e a saudosa Ida Gomes no papel de Golda. Também faziam parte Maria Helena Dias (Tzeitel), Miriam Müller (Hodel), Fernando Reski (Motel), Suzy Arruda (a Casamenteira), Marco Mirelli (Perchik), Fabíola Fraccaroli (Chava) e Francisco Dantas (O Chefe de Polícia), entre outros. O violinista era interpretado por Miguel Angel Fioroni. Em 1972, Ida foi substituída por Etty Fraser.
A produção fora montada em Buenos Aires antes de estrear no Brasil. Os cenários, figurinos, diretor, bailarinos e ator que personificou o Violinista vieram da montagem argentina. Os bailarinos eram todos argentinos também. Aqui, os figurinos tiveram supervisão de Kalma Murtinho, e a tradução, de Zevi Ghivelder. A direção foi assinada pelo argentino Wilfredo Ferrán.
Nesta foto de divulgação está a atriz Suzana Faini (esquerda), que ensaiou, mas não chegou a estrear
A atriz Suzana Faini, que viveu a Srª A na temporada paulista de ‘7- O Musical’, chegou a ensaiar o ‘Violinista’ para interpretar Hodel. Mas não chegou a estrear, sendo substituída por Miriam Müller. Nem a própria Suzana se lembra o motivo pelo qual não participou. Ainda assim Suzana aparece em uma das fotos de divulgação do espetáculo (acima).
O Site Möeller Botelho localizou a atriz que viveu a Shprintze da primeira montagem brasileira. Ao invés das nossas atuais meninas Hannah Zeitoune e Raquel Bonfante, a primeira Shprintze foi interpretada por uma moça de então 19 anos, Juracy Margarida.
“Foi a minha primeira (e única) experiência em teatro. Depois eu escolhi outro caminho, e trabalhei nas áreas de propaganda e marketing por 35 anos. Essa experiência, no entanto, foi inesquecível, porque o elenco era muito bom, unido, uma família realmente. Era muito gostoso subir ao palco com a turma toda, as músicas eram lindas, e até hoje lembro de praticamente todas as letras das canções!”, diz Juracy ao Site MB.
Na foto das ‘filhas’, Juracy é a do centro, na fila de baixo
“Estou achando ótimo o musical voltar aos palcos do Rio! Hoje a estrutura é muito melhor, e tenho a certeza de que será um espetáculo ainda mais bonito do que há 40 anos – que já foi um marco para a época. Fiquei bastante emocionada quando vi a notícia que o Violinista voltaria, e tenho acompanhado as notícias e o site. De certa forma me sinto em meio a tudo novamente”, afirma.
Fonte: site Moeller&Botelho
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